domingo, 25 de setembro de 2011

meus versos

meus versos
invertebrados
lidos até
o osso do verbo
da existência

entre as trevas
e a luminescência

entre o infinito
e o nada

onde se
lê nas
entrelinhas do
horizonte

esse lá
que o crepúsculo
queima
e arde
e vibra

nos versos
inveterados
com seus signos
e insígnias

lidos
na memória
do homem
enquanto
resiste a
vida

Um comentário:

  1. Tio, você já perdeu agosto e outubro, cuidado pra não perder novembro!
    Até porque eu quero ler mais das suas criações!
    Beijos

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