domingo, 25 de setembro de 2011

meus versos

meus versos
invertebrados
lidos até
o osso do verbo
da existência

entre as trevas
e a luminescência

entre o infinito
e o nada

onde se
lê nas
entrelinhas do
horizonte

esse lá
que o crepúsculo
queima
e arde
e vibra

nos versos
inveterados
com seus signos
e insígnias

lidos
na memória
do homem
enquanto
resiste a
vida

hoje

ho
je
nem
mais
um
pas
so
da
ria

hou
ves
se
es
pa
ço

nem
de
den
tro
de
mim
sai
ria